Diretora, mãe, avó e mulher

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Derci Ignês Rodrigues Mezetti é diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental Teresa Noronha de Carvalho há 10 anos. Não é alta, deve ter entorno de 1,60 metros de altura. É loira e usa os cabelos pelos ombros. Está sempre muito bem-vestida, de salto alto e como adornos bijuterias nada discretas. Trata todos sempre com muita simpatia, mas por vezes tem de ser ríspida com os alunos mais mal educados. Diz estar vivendo um momento pleno na sua vida, pois foi reeleita como diretora da escola. É avó de um garoto lindo e está com saúde. Salienta ainda que faz o que mais gosta.

No ano de 2009 houve eleição para direção da escola, foi a primeira vez que teve um concorrente desde que assumiu em 2000. Neste período houve muitas fofocas e uma pequena parte dos funcionários ficou ao lado da outra candidata, a professora Ivoní, que leciona matemática. Derci falou que o único medo que sentia era de ter de se afastar da escola que tanto ama e tem como casa. Ela sabia da confiança que os pais dos alunos tinham nela e por isso não precisava temer, mas como afirmou durante a entrevista “não se deve desprezar o inimigo”, no caso das eleições o concorrente. A diretora ganhou com 275 votos.

Derci começou a trabalha na escola Teresa Noronha de Carvalho há 24 anos. Neste período dava aulas para uma turma de segunda série. Em 1993 ela assumiu o cargo de orientadora e trabalhou nas escolas estaduais Maria Crhistina Chicá, São Pedro e Gabriela Ministral. Logo após a sua aposentadoria assumiu o cargo de diretora no atual colégio. Teve como vitória a implantação das turmas de 5º a 8º séries. A liberação do governo para essas classes só ocorreu no ano passado, antes toda a verba repassada pelo governo para essas turmas iam para o Colégio Rafaela Remião, que era o responsável legal por esses alunos. Afirmou que “foi uma luta vencida pelos pais que não queriam ver seus filhos estudando longe de casa”.

Quando fala do neto o sorriso vai parar nas orelhas “ele está cada dia mais sapeca, já anda por tudo”. Derci comentou que já havia perdido as esperanças de virar avó quando a filha lhe deu a notícia. A primeira imagem da ecografia do neto está em um quadro. Muito coruja busca-o todos os finais de tarde para poderem ficar juntos um pouquinho. O menino se chama Arthur Mezetti Durgante e está com um ano.

A sua relação com a filha é tranquila apesar de, às vezes, haver algumas diferenças, principalmente se o assunto é a educação de Arthur. A filha seguiu os seus passos e hoje é professora das séries iniciais. Para a diretora hoje ser professor é muito difícil, pois o profissional está desvalorizado e houve a banalização do que é ser educador, porém ama o que faz e o faria até de graça.

Diz-se conservadora em relação a alguns conceitos sociais. É casada há 40 anos com Valdomiro Mezeti, hoje patrono do CTG Estância do Pinheiro. As dificuldades que surgem durante o casamento são normais e só aparecem para fortalecer. “O Convívio é difícil e não adianta achar culpados dentro de uma relação”. Fala do marido com muito carinho, enquanto seus olhos enchem de lágrimas, sendo perceptível o amor que sente por ele. A mais ou menos dois anos atrás Valdomiro teve um infarto que o deixou por algum tempo impossibilitado de realizar algumas tarefas. Neste período ela se ausentou da escola por um pequeno período para poder cuidá-lo.

Mora na Lomba do Pinheiro há 50 anos e adora a sua casa, porque o lugar é calmo e pode-se ouvir o cantar dos pássaros. Segundo Derci a casa daqui de Porto Alegre só perde para a que possui em Itapuã por um detalhe: não tem a tranquilidade nem a beleza do lago. Pretende ir morar lá assim que se aposentar do cargo de direção.

Casou com 18 anos e tem como hobby as tarefas ligadas ao CTG, mesmo que as considere cansativas. Sempre em época na da semana farroupilha vai de vestido de prenda e incentiva os alunos a irem arrumados com a indumentária gaúcha. Gosta de comida campeira como o churrasco e também de estrogonofe “já vem picadinho e é mais fácil de comer”.

Tem preferência por música clássica e instrumental. Escuta Kennedy e Roberto Carlos. Afirmou que adora cinema, contudo falta tempo para ir ver filmes. Não assiste muita televisão e quando vê dá predileção aos jornais. Na sua casa há uma grande estante de livros e os móveis antigos dão um ar de tradição.

JORNALISMO FREESTYLE

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No segundo semestre de 2010, meu quarto semestre de estudos, foi criado para a disciplina de Jornalismo Online 1 o blog “Jornalismo Freestyle“. O blog era sobre assuntos diversos e foi feito em grupo composto por Carolina Petry, Mariana Melleu, Tábata Machado e eu.

Dos textos publicados em três possuem algo meu.

O jornalismo está acontecendo ali na esquina

Em jornalismo está acontecendo ali na esquina publicamos a entrevista com o jornalista Daniel Scola, sendo que a atividade foi feita como coletiva de imprensa. Além de contribuições para o texto, as fotos são minhas.

Confira: jornalismofreestyle.wordpress.com/2010/11/20/o-jornalismo-esta-acontecendo-ali-na-esquina/

Em busca da falsa segurança

Em busca da falsa segurança é uma crônica, no qual critico a falta de segurança que a sociedade brasileira vive e a forma que as pessoas tentam se proteger, já que o estado não nos garante esse direito. Ainda questiono como receberemos uma Copa do Mundo desta forma.

Leia: jornalismofreestyle.wordpress.com/2010/10/08/em-busca-da-falsa-seguranca/

Sapatos fechados e apertados são um dos causadores de doenças nos pés

Sapatos fechados e apertados são um dos causadores de doenças nos pés é uma reportagem sobre doenças nos pés, muitas vezes relacionadas a uso constante de sapatos fechados e apertados.

Leia: jornalismofreestyle.wordpress.com/2010/09/18/sapatos-fechados-e-apertados-sao-um-dos-causadores-de-doencas-nos-pes/