Após uma prata e um bronze, a Holanda conquista o título do Mundial Japão 2019!

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Holanda é campeã pela primeira vez. Foto: Reprodução / Esprit Handball Caisse d’Epargne

De 30 de novembro a 15 de dezembro de 2019, o Japão recebeu o Mundial Feminino 2019. A competição mais importante do handebol. Foram 24 seleções disputando o título, que ficou com a Holanda. O Brasil ficou com a 17ª colocação.

Cobri o Mundial pelo Dois Minutos, durante o mês de novembro publiquei um resumo de cada seleção que disputou o torneio. Quando os jogos começaram, os embates da Seleção Brasileira foram cobertas em tempo real via Twitter/dois_min, e após, era publicado as crônicas dos confrontos brasileiros. Com a partida final entre Espanha e Holanda foi feita a mesma coisa. Além disso, era postado no blogue, diariamente, todos os resultados das partidas. É possível ver a cobertura completa do Dois Minutos na tag: #MundialJapão2019.

A crônica da final pode ser vista abaixo.

Após uma prata e um bronze, a Holanda conquista o título do Mundial Japão 2019!

Crônica esportiva publicada em 15 de dezembro de 2019.

Após uma prata, em 2015, e um bronze, em 2017, a Holanda conquistou a taça de campeão Mundial Japão 2019 na manhã deste domingo, 15 de dezembro. A partida com a Espanha teve a bola sendo disputada segundo a segundo, com as defesas bem armadas e ataques muito rápidos. A bola do jogo, a da vitória, veio em um lance polêmico da arbitragem, aos últimos segundos, 29-30. O bronze foi conquistado pela Rússia.

O primeiro tempo começou com bola na rede, gol marcado por Hernandez para a Espanha. Aqueles minutos inciais foram de domínio das espanholas, por três minutos. A Holanda demorou a fazer o primeiro gol (3-1), não parecia estar se encontrando dentro de quadra. As espanholas abriram 3 gols de vantagem (7-4), mas isso fez com que as holandesas acordassem para a partida. Partiram para cima, atacaram forte. A Espanha teve dificuldade para atacar, se abriu na defesa, errou. Com isso, a Holanda aproveitou para empatar aos 17′ (9-9). As equipes se fecharam, foram quatro minutos sem a bola ameaçar as goleiras. A Espanha voltou a ficar novamente a frente, mas a Holanda voltou a empatar. Nos minutos finais, antes do intervalo, as holandesas conseguiram virar e foram com vantagem para o vestiário. Placar Parcial: ESP 13 x 16 HOL.

O segundo tempo começou com a holanda colocando a bola na rede, mas o gol não valeu. O jogo foi na segunda etapa bastante similar a primeira, com muitas disputas pela bola e com as defesas se destacando. As espanholas marcaram nos minutos iniciais, ameaçaram o empate. As holandesas perceberam, conseguiram encontrar espaços e abriram +3 de vantagem (15-18). No entanto, a Espanha estava melhor em quadra, conseguia atacar e defender bem, a Holanda marcava menos, porém conseguiu administrar, em boa parte do tempo, a vantagem criada na primeira etapa. Aos 29 minutos, a Espanha empatou o jogo (29-29) e fechou de vez. A bola era rifada de um lado para o outro e não batia nas redes. As torcidas rezavam, a ansiedade era nítida, a dúvida imperava: “será que a decisão vai para os tiros de 7 metros?”. Porém, a seleção espanhola cometeu falta e a seleção holandesa teve uma penalidade de 7 metros a seu favor. Abbingh bateu e fez o último gol da partida, o gol da conquista do título da Holanda. Placar Final: ESP 29 x 30 HOL.

Rússia é bronze

No começo da manhã, a Rússia se sagrou bronze do Mundial ao vencer a Noruega, por 33 a 28 (25-18).

Classificação Final

1º lugar – Holanda
2º lugar – Espanha
3º lugar – Rússia

4º lugar – Noruega
5º lugar – Montenegro
6º lugar – Sérvia
7º lugar – Suécia
8º lugar – Alemanha
9º lugar – Dinamarca
10º lugar – Japão
11º lugar – Coreia do Sul
12º lugar – Romênia
13º lugar – França
14º lugar – Hungria
15º lugar – Angola
16º lugar – Argentina
17º lugar – Brasil
18º lugar – Senegal
19º lugar – Eslovênia
20º lugar – R.D. Congo
21º lugar – Cuba
22º lugar – Cazaquistão
23º lugar – China
24º lugar – Austrália

Link da publicação original: https://handebolminuto.wordpress.com/2019/12/15/apos-uma-prata-e-um-bronze-a-holanda-conquista-o-titulo-do-mundial-japao-2019/

O esporte na escola: benefícios no desenvolvimento de crianças e adolescentes

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Matéria publicada em 20 de maio de 2018.

As atletas do Jovens Talentos em treino na C.E.M. Mariz e Barros. / Foto: Virgínia Wolffenbuttel

A iniciação esportiva, na maioria das vezes, acontece na escola, ainda no ensino fundamental, durante as aulas de educação física. É durante as aulas dessa disciplina que as crianças e adolescentes entram em contato e descobrem muitos desportos, como é o caso do handebol. Aliás, são nos colégios que a maioria dos atletas começam suas formações. O esporte nas escolas não apenas formam jogadores, auxiliam na manutenção da saúde dos alunos e desenvolvem cidadãos melhores.

De acordo com os dados divulgados pelo Censo Escolar 2017, o Brasil conta com 131,6 mil escolas que oferecem alguma etapa do ensino fundamental. Sendo que os municípios são responsáveis por 47,2% dessas escolas. Entre toda a estrutura física, os esportes e atividades físicas precisam de espaço para serem realizadas. Conforme mostra a pesquisa, a média de colégios brasileiros com pátio coberto ou descoberto é de 67,5%, enquanto as quadras desportivas abertas ou cobertas estão presentes em apenas 41,2% das instituições de ensino.

As redes federais e estaduais são as que possuem mais espaços para a prática esportiva. Enquanto as redes municipais são as que menos possuem esse tipo de estrutura.

Desde 2004, a professora de educação física, Virgínia Wolffenbuttel desenvolve no Colégio Estadual Mariz e Barros, em Porto Alegre (RS), os times de handebol Jovens Talentos, com treinos realizados das 12h às 13h. Tanto os treinos tantos as aulas de educação física são realizados na quadra aberta, único espaço voltado a prática física na instituição. Em dias de chuvas não é possível ter aulas e nos dias de calor é preciso manter os atletas/alunos sempre hidratados.

Apesar de o espaço não ser o melhor, Virgínia contou que:

“Nós possuímos uma quadra de dimensões suficientes para o trabalho. Não é oficial para o handebol, mas conseguimos desenvolver o trabalho adequadamente. Minha Direção é muito parceira e sempre nos forneceu material.”

A importância dos professores no desenvolvimento emocional dos alunos

A educação física é a segunda disciplina que mais tem professores formados na área e com licenciatura ou complementação pedagógica, nos anos finais do ensino fundamental (do 6º a 9º ano).

2,6% dos professores formados em educação física são apenas bacharéis.

Sedamar Marques, educadora e analista em inteligência emocional, explicou que a formação do profissional de educação física é importante, pois é ele que ajuda os alunos a fortalecer a autoestima e auxiliam no desenvolvimento emocional e psicomotor.

Virgínia completou:

“uma boa condução nas aulas de educação física pode ser determinante no futuro destes adultos, tornando-se ativos ou sedentários. O professor de Educação Física tem um importante papel no futuro dos adultos que estão formando. Cada vez mais nossos jovens estão parados dentro de casa, presos a uma tela de celular ou computador. Isto já está trazendo consequências para a saúde de diversas formas”.

A educação física: disciplina que amplia as habilidades motoras, psicológicas e cognitivas individuais

Colégio Amorim representou o Brasil no Mundial em Doha, em fevereiro desse ano. / Foto: CBDE

“O esporte aumenta e amplia as habilidades do indivíduo”, salientou Samadar. A educadora contou que a atividade física na infância não apenas desenvolve o físico e o motor, mas cria uma integração entre o social e o psicológico. Além disso, ela vai expandir essas habilidades para o resto da vida.

De acordo com Semadar, a prática esportiva auxilia, também, no fortalecimento da autoestima. Ela relatou que, por exemplo, um aluno que sofre bulling sofre demais, tem sua autoestima atingida. “O esporte faz com que ele se sinta forte, que é capaz e vê no esporte a possibilidade para se superar”.

A treinadora do Jovens Talentos concorda:

“Nosso mundo começa no próprio corpo. Nos relacionamos melhor com o mundo quando nosso corpo está saudável. Precisamos ter uma propriocepção adequada para que seja possível ter um bom relacionamento com o mundo que nos circunda”.

O cognitivo também sai ganhando com a prática desportiva na infância e na adolescência. Samadar explicou que o cérebro se desenvolve, fica mais forte e isso o deixa mais preparado para a vida.

Mersine Miaoulis Baroufis, vice-diretora do Colégio Amorim (quarto colocado no handebol feminino do Mundial Escolar), de São Paulo (SP), concordou e ressaltou:

“A prática esportiva contribui efetivamente no desenvolvimento cognitivo do aluno, visto que desenvolve habilidades e mantém o condicionamento físico em ordem” e completou “quanto mais cedo se incia a prática da atividade física, melhor o desenvolvimento das capacidades criativas, práticas de executar uma ação desafiadora, importantes para o pedagógico do aluno em qualquer fase escolar”.

Os desportos em geral trazem muitos benefícios e os coletivos auxiliam ainda mais na formação dos jovens. Mersine disse que esportes, como o handebol, trazem o senso de colaboração, de competitividade, de ganhar e perder, o respeito “Noções básicas para a formação integral de crianças”, enfatizou.

Atletas escolares relatam como o handebol mudou suas vidas

Os times masculinos do Jovens Talentos em treinos. / Foto:Virgínia Wolffenbuttel

Os atletas do Jovens Talentos, Patryck Menezes, de 18 anos, e João Luís, de 17 anos, comprovam os relatos dos especialistas.

Patryck contou que o esporte representa tudo em sua vida: “nem sei o que seria de mim se eu não tivesse conhecido o handebol”.

João Luís relatou: “o handebol é minha vida, pois foi ele quem me trouxe a vida, que me colocou dentro da sociedade. Foi ele que me ajudou na formação do meu caráter, da minha personalidade. Foi com suas regras e seus ensinamentos que me transformei na pessoa que sou. O handebol me ajudou a passar pela etapa mais difícil da minha vida e foi por ele que eu voltei a ter uma boa saúde e uma melhor expectativa de vida”.

Patryck falou que conheceu o handebol assim que foi aprovado para a 5ª série e “foi amor a primeira vista”. Ele ficou sabendo que a professora (Virgínia) estava montando uma equipe, pediu para treinar e está até hoje como atleta do time. Ele relatou que as aulas de educação física, no ensino fundamental, eram as suas preferidas, eram legais e ele amava participar dos campeonatos.

Perguntado sobre os benefícios do esporte em sua vida, Patryck, que já completou o ensino médio, relatou:

“bom não sei se isto é um beneficio, só que certamente me ajudou a não ser um drogado ou traficante, algo que aqui onde eu moro é bem comum. Me fez uma pessoa boa”.

João Luís contou que o handebol foi o esporte que mais o atraiu, em relação ao trabalho em equipe: “é um jogo que a todo momento nos testa emocionalmente e psicologicamente. Escolhi o handebol, pois foi o único esporte que foi capaz de tocar no meu íntimo, fazer me sentir feliz e realizado”, completou.

Ele relatou que conheceu o esporte na primeira aula. Dali em diante começou a fazer amigos e companheiros, começaram a treinar juntos e hoje o Jovens Talentos virou mais que uma grande equipe, virou uma grande família. Ao mesmo tempo, os familiares faziam parte e foram o incentivando a se desenvolver com a prática desportiva.

“Jamais eu vou esquecer essa família, e claro, a professora Virgínia que me fez virar esse jovem que eu sou hoje. Sou muito grato por ela me fazer perceber quem realmente sou”, enfatizou.

Entre os benefícios do esporte, o jovem, que cursa o primeiro ano do ensino médio, explicou a importância da manutenção da saúde: “uma vida só pode realmente ser realmente vivida na sua plenitude, quando se tem saúde. Condições de fazer tudo o que precisamos e desejamos em nossas vidas, com toda a disposição que nós é demandada”.

Link original da reportagem: https://wp.me/p1yTZp-4qB

Dinamarca é CAMPEÃ do Mundial 2019!

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Noruega conseguiu manter a vantagem e conquistou o Mundial pela primeira vez. Foto: IHF

De 10 a 27 de janeiro de 2019, Alemanha e Dinamarca receberam o Mundial Masculino. Pela primeira vez na história, dois países receberam o maior torneio de handebol. 24 seleções estavam na disputa do título, conquistado pela primeira vez pela Dinamarca. A Seleção Brasileira fez a sua melhor campanha, com a 11ª colocação e ainda teve dois atletas, Toledo e Borges, na lista dos melhores do Mundial.

Realizei a cobertura do Mundial pelo Dois Minutos Handebol. As crônicas das partidas brasileiras, os resultados dos demais jogos, as crônicas das semifinais e final, além de notícias da competição eram publicadas no blogue, diariamente, além disso, os jogos do Brasil foram cobertos pelo Twitter do blogue, o @dois_min.

Toda a cobertura pode ser vista na tah: Mundial Alemanha e Dinamarca.

Dinamarca é CAMPEÃ do Mundial 2019!

Publicado em 27 de janeiro de 2019, em https://wp.me/p1yTZp-537

Depois de três pratas, a Dinamarca levantou a taça de campeã do Mundial 2019, que aconteceu na Alemanha e na Dinamarca. A grande decisão do título foi contra a Noruega, placar de 22 a 31, na tarde desse domingo, 27 de janeiro. A Arena Jyske Bank Boxen, em Herning (DIN) estava lotada, um mar de vermelho, já que a camisa principal das duas seleções é dessa cor. Os torcedores vibravam a cada lance, vaiavam os rivais, pulavam, cantavam, nas arquibancadas davam um espetáculo a parte. Antes da final, aconteceu a decisão do terceiro lugar. O bronze foi conquistado pela França, em uma partida emocionante.

O primeiro tempo começou intenso, com boas atuações das defesas, que logo no inicio, fizeram importantes bloqueios. O primeiro gol do jogo foi marcado por Sagosen, para a seleção norueguesa (1-0). A seleção dinamarquesa empatou a partida, mas os noruegueses desempataram e voltaram a ficar a frente no marcador (2-1). O jogo passou ficar mais disputado, com os ataques ameaçando o tempo todo, obrigando os goleiros a trabalharem. Aos 5 minutos, a Larsen colocou a Dinamarca a frente pela primeira vez (3-4), mas a Noruega empatou novamente (4-4). Com gols de Svan, Lasen e defesa de Ladin, a seleção dinamarquesa abriu dois gols de vantagem (4-6).

A Dinamarca passou a comandar o confronto, atacava com muita agilidade e deu velocidade a defesa. O sistema defensivo mais aberto era um risco, mas se utilizou da rapidez para evitar os ataques noruegueses. A Noruega tinha um ataque rápido, mas que acabava, muitas vezes, sendo bloqueado. A defesa era fechada, contudo tinha um problema na marcação, acabou deixando espaços e cometeu mais faltas graves. Aos poucos os dinamarqueses foram aumentando a vantagem. Com gols de Joendal, para a Noruega, e Lauge para a Dinamarca, a partida foi para o intervalo. Placar Parcial: NOR 11 x 18 DIN.

A etapa complementar começou com gol da Dinamarca e, logo em seguida, da Noruega. O confronto pegou fogo, as duas seleções atacavam muito. Hansen marcou o 20º gol para a seleção dona da casa, os noruegueses marcaram na sequência e ainda tiveram a defesa do goleiro Bergerud (13-20). Landin seguia defendendo os arcos dinamarqueses, evitando que a Noruega encostasse no marcador. Por quase quatro minutos, o marcador não foi alterado. A partir dos 11 minutos, a seleção dinamarquesa conseguiu chegar mais vezes ao gol e abriu a maior vantagem do confronto (15-25).

O embate passou a ficar mais disputado, com as duas seleções atacando ainda mais forte, a cada gol de um lado, era feito do outro, a diferença de 10 gols, assim, se mantinha (20-30). No último minuto, Johannessen e Jondal marcaram para a Noruega, diminuindo a diferença. No último segundo, Nielsen marcou para a Dinamarca fechando a conquista do título com chave de ouro. Placar Final: NOR 22 x 31 DIN.

Joendal, da Noruega, foi o artilheiro com 10 gols marcados.

França é bronze no Mundial

França conquista o bronze com gol no último segundo. Foto: reprodução

França e Alemanha fizeram um confronto muito disputado, com as defesas bem armadas. No entanto, a seleção alemã conseguiu enredar a seleção francesa, bloqueando os avanços dos rivais, abrindo vantagem de quatro gols, indo para o intervalo com um pouco mais de tranquilidade. Placar Parcial: ALE 13 x 9 FRA.

No segundo tempo, os franceses foram com tudo para cima. Fecharam a defesa, faziam marcação um a um, não deixavam espaços, contra-atacavam e trabalhavam passes, arremessando sempre que podiam. Os alemães sentiram a pressão e passaram a marcar menos vezes. A França conseguiu empatar o confronto (15-15). O jogo passou a ficar mais equilibrado e tudo indicava que a partida entraria para o terceiro tempo. O marcador seguia em igualdade até o último segundo, quando Nikola karabatic marcou o gol da vitória da França. Placar Final: ALE 25 x 26 FRA.

Lista do All-Star Team do Mundial 2019

Após a conquista da Dinamarca, a Federação Internacional de Handebol (IHF), liberou a lista do All-Star Team:

Goleiro: N. Ladin, Dinamarca;
Ponta Direita: Solé, Espanha;
Armador Direito: Wiede, Alemanha;
Central: Ramus, Dinamarca;
Armador Esquerdo: Sander, Noruega;
Ponta Esquerda: Jondal, Noruega;
Pivô: Myrhol, Noruega;
Jogador Mais Valioso: Mikkel Hansen, Dinamarca.

Artilheiro do Mundial 2019: Mikkel Hansen, Dinamarca.

Classificação geral do Mundial 2019

1º: Dinamarca
2º: Noruega
3º: França

4º: Alemanha
5º: Suécia
6º: Croácia
7º: Espanha
8º: Egito
9º: Brasil
10º Hungria
11º Islândia
12º Tunísia
13º Qatar
14º Rússia
15º Macedônia
16º Chile
17º Argentina
18º Sérvia
19º Áustria
20º Bahrein
21º Arábia Saudita
22º Coréia
23º Angola
24º Japão

Borges e Toledo são eleitos melhores do Mundial em eleição da Kempa

Os brasileiros conquistaram a premiação popular. Foto: Divulgação

Felipe Borges e José Toledo são considerados a melhores jogadores de suas posições, ponta esquerda e armador direito, no na Seleção Kempa Mundial Alemanha e Dinamarca. A eleição, promovida pela marca esportiva em parceria do site espanhol Handball 100×100, foi por voto popular e os brasileiros conquistaram uma boa pontuação.

Integram a Seleção Kempa dos Melhores do Mundial 2019:

Sander Sagosen, eleito com 41%;
Ferran Solé, com 92%;
Adreas Worlf, com 45%
José Toledo, eleito com 88%;
Mikkel Hanses, com 83%;
Felipe Borges, eleito com 73%.

“Vale muito a pena trabalhar duro”, diz Elaine Gomes

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Elaine quer medalhar na EHF Cup/ Foto: página da atleta

Aos 14 anos, Elaine Gomes começou a sua trajetória no handebol, indo morar em Santa Catarina (BRA) para lá jogar. Hoje, Elaine, com 24 anos, atua no Kastamonu Belediyespor, clube da Turquia. Acostumada a levantar títulos desde a base, já que além de conquistas de campeonatos estaduais e da Copa do Brasil, ela tem no currículo a conquista do Pan-Americano Cadete, Juvenil e Júnior, também no Pan-Americano Feminino Adulto. Nos clubes europeus que jogou também conquistou títulos. Mas o mais importante, sem dúvidas, conquistado até agora foi o Mundial de 2013, quando defendeu a Seleção Brasileira. Mesmo com esse forte portfólio, Elaine passou seis meses sem clube, antes de defender o time turco. A atleta não se abateu, seguiu acreditando no seu potencial e treinando. Deu certo, Elaine estreou na equipe com conquista da Super Cup. E ela quer mais: conquistar a EHF Cup, a Champions League e medalhar nas Olimpíadas. Nós conversamos com a jogadora e ela nos falou sobre a carreira, as conquistas e os objetivos. Confira:

Dois Minutos: Conte para os leitores como começaste a tua carreira como atleta de handebol?

Elaine Gomes: Bom, a minha carreira de Atleta Profissional começou quando eu saí de casa aos 14 anos sozinha e fui atrás dos meus sonhos em Criciúma no ano de 2007. Foi onde tudo começou, a vida sem os pais, sem a minha cidade, amigos e foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida.

Foi um turbilhão de sentimentos bons de ter, ver e viver numa estrutura com um ginásio oficial, academia, vários campeonatos e um salário só para jogar handebol.

Dois Min: Campeã Mundial pela Seleção Brasileira, além de ter no currículo Pan-Americano, Sul-Americanos, títulos conquistados com a Seleção desde a base. Elaine qual os quais os títulos que ainda sonhas em conquistar?

Elaine: A curto prazo é medalhar agora na EHF CUP. Uma competição que atualmente estou jogando e é a segunda mais importante de clubes do mundo. O segundo é jogar uma Champions League que é o maior campeonato de clubes do mundo, o terceiro seria ganhar todos os títulos citados acima, mas estando dentro das quatro linhas, jogando e sendo importante. O terceiro e a longo prazo é jogar uma Olimpíada e ser medalhista. O individual e pessoal é aproximar a minha performance cada vez mais em relação as melhores do mundo.

Dois Min: Como foi enfrentar o período sem clube? Foi o pior momento da tua carreira?

Elaine: Foram seis meses duros e de muito trabalho, mas não foi o pior momento da minha carreira, pelo contrário, foi um dos mais desafiadores, motivadores e de um crescimento pessoal sem tamanho. Eu relembrei e busquei as minhas raízes, a minha nova identidade e voltei a enxergar o quanto a Elaine era forte e determinada.

Vivia para treinar, aceitava as condições e vivia um dia de cada vez. Toda vez que eu pensava desanimar eu colocava uma boa música e ia treinar alguma coisa. Isso é verdade! Foi um casamento fiel e cheio de amor durante seis meses e todos os dias.

Tive a oportunidade de ter um Coaching, aprendi a me organizar e planejar, tive um Personal e técnico individual que me matava diariamente, tive uma Nutricionista, tive um Psicólogo, ainda treinava em uma das melhores academias/clubes de Fortaleza, que foi a Ayo Fitness Club. Enfim, tive uma força tão grande dentro de mim que quando paro pra lembrar de tudo dou um sorriso de alegria e fico com a sensação de que tudo valeu a pena. Na minha terrinha foi onde eu me preparei e consegui ter a sensação de Europa na AYO Fitness Club. Mesmo sem ter certeza alguma do que ia vir, eu treinava como se amanhã (o outro dia) fosse o dia que eu ia embora, e assim foi por seis meses até chegar o e-mail do meu manager com as propostas. Foi muito especial! Merecia ter textão (risos).

Dois Min: No ano passado estava com um mês no Kastamonu Belediyesi quando aconteceu a conquista do campeonato nacional. Como foi essa estreia dourada no clube turco?

Elaine: A Super Cup foi legal, mas como joguei poucos minutos não foi mais especial. Estava a pouco tempo na equipe e o técnico não me conhecia muito bem, estava naquela fase de ter a confiança primeiro das meninas e isso se leva tempo. Mas foi muito divertido viver esse momento e chegar com o pé direito.

Dois Min: Elaine como foi a tua adaptação ao Kastamonu e a Turquia?

Elaine: A minha adaptação foi tranquila, um pouco diferente do que já vi e vivi, mas na sabedoria e paciência que o meu momento de mostrar o meu trabalho e jogar o meu handebol ia chegar. Que foi pra isso que vim para a Turquia. A Turquia é linda, quero e tenho muitos lugares que desejo conhecer e planejo viagens. Fora a comida que é bem gostosa. E eu aaaamo comer! (risos).

Dois Min: Nesse começo de EHF CUP o time que defende está muito bem, líder do Grupo C. Qual o planejamento da equipe para essa temporada e para essa competição? E tu, como espera ajudar a equipe a chegar aos objetivos?

Elaine: A nossa meta na EHF CUP é ir para as semis, mas nós sabemos que será uma luta a cada jogo. Eu Elaine, quero medalha (risos).

Já na Liga Turca estamos na luta de conseguir levar o Bi Campeonato, após perdermos dois jogos no primeiro turno, agora precisamos ganhar tudo para o nosso plano se concretizar. E ter bom saldo para se precisar. Eu estou compenetrada nos nossos objetivos. Motivada e trabalhando para quando o técnico me chamar eu dar o meu melhor e trazer bons resultados pra nós.

Dois Min: Acredito que já saibas da punição sofrida pela Federação Pan-Americana de Handebol, no qual houve o risco de que seleções e times das Américas não poderiam competir internacionalmente, num primeiro momento. Isso é algo que te preocupa de alguma forma? Já teve a oportunidade de conversar com outros atletas sobre esse assunto?

Elaine: Hoje o mundo vive com muitos conflitos e problemas, né?! Em todas as áreas. Mas como sou sempre do copo mais para o cheio, sou positiva e acredito que isso vá ser resolvido do melhor jeito possível. Assim eu penso e espero. E não, não tive a oportunidade de falar com ninguém sobre.

Dois Min: Aos 24 anos a jogadora já pensou na aposentadoria ou esse assunto não preocupa e deixará para pensar lá no futuro bem bem distante?

Elaine: Não pensei e não penso ainda quando será, tenho que pensar em treinar e treinar e treinar porque ainda sou bem jovem para pensar nisso (risos). Mas os planos para ter uma renda e vida financeira sem o handebol, isso sim, eu penso e planejo porque a gente nunca nunca sabe o que pode acontecer.

Dois Min: Do que sente mais falta do Brasil?

Elaine: São muitas coisas hein! De dar um abraço na minha mãe de boa noite e de acordar ouvindo a rádio e descer pra ver ela cantando e sorrindo pra mim dando bom dia. Dos almoços em família com todos os primos e tios reunidos fazendo aquele barulho. Das risadas e momentos com os meus melhores amigos. E do mar, aaaaah, como eu sinto falta do mar, mas também da minha Igreja. São os dois lugares que me sinto em presença direta com Deus.

Dois Min: Tua frase preferida (assim está na tua página) é “Quem acredita sempre alcança”. Para encerrar, mesmo em meio a crise que o esporte vive, que mensagem deixa para os atletas e para os futuros jogadores.

Elaine: Essa frase me descreve totalmente. Eu amo! O que vou deixar para todos os atletas é que vale muito a pena trabalhar duro, dizer não, treinar, cansar, treinar, cansar e não desistir, porque as melhores coisas da vida são as coisas que não desistimos. Uma hora ou outra tudo se acerta. É só persistir, profetizar e trabalhar.

No train, no gain.

Boa sorte a todos(as) e vão em busca do sonho de vocês com coragem e amor.

~Escrita por Bruna Souza, para Dois Minutos Handebol, em 4 de fevereiro de 2018. Confira o original aqui.~

Espanha é campeã da EHF Euro Croácia 2018!

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No último domingo de janeiro, dia 28, a Europa conheceu o seu campeão de handebol masculino. Na decisão entre Espanha e Suécia fizeram um jogo intenso em que as defesas foram o destaque e o responsável pela vitória espanhola, que pela primeira vez conquistou o título continental.

Durante 12 a 28 do mesmo mês fiz a cobertura da competição para o blog Dois Minutos Handebol, a segunda principal do mundo envolvendo seleções. Além disso, a decisão do título foi coberta em tempo real pelo Twitter do Dois Minutos, encerrando com a crônica do jogo. Essa última poderá ser lida abaixo ou clicando aqui.

Espanha é campeã da EHF Euro Croácia 2018!

Depois de esbarrar em três final, a Espanha conquista a Europa!/ Foto: Real Federación Española

A Espanha é campeã da EHF Euro Croácia 2018! Na final realizada neste domingo, 28 de janeiro, na Arena Zagreb, na capital croata, a seleção espanhola encarou a seleção sueca, numa partida que incendiou a torcida que lotava o ginásio.

O jogo começou intenso, com a bola sendo disputada segundo a segundo. O confronto mal tinha começado e os espanhóis já tinham balançado as redes, abrindo o marcador. Não demorou, porém, para os suecos também marcarem (1-1). Nos minutos iniciais a Espanha era melhor, tinha no ataque a agilidade suficiente para conseguir manter a equipe a frente. Contudo, a Suécia conseguiu corrigir as falhas e atacou forte, e mesmo com um 7 metros bem convertidos para os rivais, não se abalou. Pressionou tanto, que aos 10’35” conseguiu enredar os espanhóis, viraram o jogo e abriram três gols de vantagem. Jordi Ribera percebeu o baixo desempenho dos espanhóis pediu tempo técnico e na conversa com os atletas solicitou o “um contra um”. A Espanha tentou, nos contra-ataques diminuir a vantagem, mas a Suécia seguia dominando (8-6).

A Suécia dominou a primeira etapa/ Foto: EHF

Os suecos dominavam o confronto, com boas ações de ataque e uma defesa que estava impecável, se recuperava rápido, bloqueava as ações dos espanhóis e tinham ótimas defesas do goleiro Mikael. Mas aos 24′ a Espanha voltou a reagir e pouco tempo depois encostou no marcador (11-12). Toda via, a Suécia estava disposta a vencer e voltou a marcar e a abrir vantagem. Placar Parcial: ESP 12 x 14 SUE.

Na etapa complementar, a Espanha entrou em quadra dominando. A defesa fechou-se e o ataque foi para cima. Aos 5′ os espanhóis conseguiram empatar, viraram o jogo e abriram dois gols de vantagem (16-14). A partir daquele momento, os suecos não conseguiam reagir, tinham espaços na defesa, eram lentos na recomposição, contra-atacavam bem, mas esbarravam na fechada defesa da Espanha.

Os espanhóis pintaram o continente de vermelho, amarelo e azul/ Foto: print

Ao decorrer do segundo tempo, a Espanha não demorou para ampliar a vantagem, a Suécia melhorou no jogo. Trocava bem os passes, não perdia as bolas, contra-atacava, pressionava, ia para cima, mas errava nos arremessos a gol. Não conseguia converter os lances em gol. Era essa a principal fragilidade dos suecos. Nem mesmo quando os espanhóis estavam sem arqueiro, em virtude do goleiro-linha, conseguiram aproveitar todas as oportunidades de balançar as redes. Uma das vezes, a Espanha tinha perdido um gol, no ataque os suecos que correram e foram para a parte defensiva espanhola, que estava sem goleiro. Alex conseguiu ser mais rápido e quase dentro da goleira, espalmou a bola para fora, impedindo o gol sueco. Mas claro, quando a Espanha teve outro goleiro-linha, a Suécia aproveitou e arremessou do meio da quadra. Acertou a rede. Nos últimos minutos, o embate seguia intenso, com a Espanha defendendo bem, atacando sempre que possível e com a Suécia tentando chegar ao gol. Mesmo marcando mais vezes, os suecos não conseguiram segurar os espanhóis que acabaram o encontro com a vitória, o título e a vaga para disputar o Mundial 2019. Placar Final: ESP 29 x 23 SUE.

O goleiro espanhol, Arpa, foi considerado o melhor jogador da partida. A artilharia da final foi compartilhada entre Ferran Solé e David Balaguer, Espanha, e entre Jesper Nielsen, da Suécia, com 5 gols cada.

Após o enceramento da partida, Raúl Entrerrios, o camisa 9 da Espanha, falou sobre a conquista:

“É uma situação incrível, difícil de definir. Nós trabalhamos muito para isso. É um prêmio para toda equipe”.

França conquista o bronze

Franceses colocaram a medalha no pescoço/ Foto: print

Antes da grande final aconteceu a disputa pelo bronze. França e Dinamarca estavam na briga pelo terceiro lugar do campeonato. Ambas seleções tinham defesas bem armadas e ataques rápidos. O jogo foi disputado do início ao fim, com boas trocas de passes, bons arremessos e boas defesas. No primeiro tempo, os franceses conseguiram ser mais efetivos, abriram dois gols de vantagem e seguraram os dinamarqueses (17-14). No segundo tempo, no entanto, a Dinamarca foi para cima e também não deu muito espaço para a França, que só conseguiu se manter a frente graças a diferença criada no início. Vitória e bronze para a seleção francesa. Placar Final: FRA 32 x 29 DIN.

*Publicada originalmente em 28 de janeiro de 2018.

IHF explica os motivos para suspender a PATHF e que as Federações Nacionais não serão atingidas

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~ Publicada em 23 de janeiro ~

Logo IHF

A busca pelo desenvolvimento do handebol americano de forma parelha, com oportunidades de crescimento do esporte em todas as nações, de forma que todas avancem com as mesmas oportunidades, é o principal objetivo para a Federação Internacional de Handebol (IHF) querer dividir a Federação Pan-Americana de Handebol (PATHF). Em comunicado, a IHF explicou as razões para decisão e Suspensão da PATHF, bem como deixou claro que as Federações Nacionais não serão atingidas pela punição imposta ao órgão continental.

A entidade maior do esporte explicou que a definição de dividir as atividades da federação americana veio após um estudo, em que o ponto de vista esportivo, administrativo, financeiro e legal foram garantidos. “A IHF não é contra uma pessoa ou entidade ao tomar qualquer decisão, uma vez que o desenvolvimento do esporte é o alvo principal.

Na pesquisa, a IHF verificou que o esporte nas Américas foi interrompido há muitos anos e está limitada a três federações nacionais, vindas do sul do continente: Brasil, Argentina e Chile.

No comunicado a IHF lembra que se comparar o desenvolvimento e a promoção do handebol antes de 2000 com a situação de hoje, aconteceu a olhos vistos o crescimento. A situação financeira também cresceu, foi de 12 milhões de dólares a cada quatro anos (TV e direitos de comercialização) para 100 milhões dólares (direitos de TV). Em razão desse crescimento, a Federação Internacional investiu em diversos estudos técnicos, realizados apontando as melhores formas de desenvolver o handebol, e assim, surgiram projetos que deverão serem implantados, respondendo a cada necessidade nacional. “A IHF investirá fortemente no novo sistema, devido ao fato de que atualmente não existem recursos financeiros na Pan-Americana até que o esporte floresça e, conseqüentemente, gere renda. O progresso do handebol nas Américas está totalmente por trás do progresso do handebol nos outros continentes, e a PATHF é a única Confederação Continental, além do recém-formado continente da Oceania, que não teve nenhum patrocinador ou parceiro de direitos de TV desde 2012”, explicou o comunicado.

Justificativa pela divisão da Federação Pan-Americana

A IHF ressalta que o estudo relacionado ao handebol nas Américas chegou a conclusão que o investimento financeiro e atenção desportiva no esporte não ocorreu de forma em igual, no qual a PATHF prestou atenção ao desenvolvimento do handebol nas melhores nações: Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai.

A vasta distância entre as duas partes (Norte-Sul) não são adequadas para os melhores contatos e as reuniões exigem grandes investimentos financeiros. Além disso, a PATHF reconhece apenas 26 das 40 Federações Nacionais reconhecidas pela IHF.

Outro ponto levantado é a falta de funcionários fluentes em língua inglesa no PATHF, algo que tornou difícil a comunicação com a IHF, bem como os países de língua inglesa. Também o envolvimento de funcionários inexperientes criou problemas entre as Federações Nacionais, bem como com a IHF. A entidade lembra que o convite ao recente Congresso Extraordinário PATHF não foi comunicado ao IHF, como de acordo com os Estatutos da IHF, como resultado a reunião e as decisões correspondentes não são válidas e, conseqüentemente, o dinheiro (do patrocínio IHF alocado) investido para organizar a reunião está perdido”.

A decisão de dividir a PATHF foi aprovada pelo Conselho da IHF em reunião em Tblisi, na Geórgia, em 18 de agosto de 2018, com quatro abstenções e sem votos contra. O assunto ainda seria pauta e não estava definido. Em 7 de outubro do mesmo ano, a PATHF realizou o Congresso Extraórdinário, em Bogotá, na Colômbia, mas como não houve convite para o Presidente da IHF nem para algum representante do órgão internacional, as decisões tomadas no encontro são ilegais conforme o Artigo 10.2, ponto 3.1 dos Estatutos da IHF.

“De acordo com a decisão do Conselho IHF tomada em sua reunião em Antalya, na Turquia, em 9 de novembro de 2017, o caso da violação dos Estatutos da PATHF foi submetido à Comissão de Arbitragem da IHF para obter sua recomendação para tratamento posterior pelo Comitê Executivo e pelo Conselho da IHF de acordo com o Artigo 10.2, ponto 3.1 dos Estatutos da IHF”, salienta os responsáveis pela Federação Internacional em nota, que completaram:

“O Congresso ordinário da IHF de 2017, realizado em Antalya, Turquia, em 11 de novembro de 2017, decidiu por maioria de dois terços (102 votos a favor, 26 votos contra, 24 abstenções) para delegar sua autoridade no Conselho da IHF para discutir, avaliar e decisão sobre a moção relativa aos Estatutos da IHF relacionados ao continente pan-americano e, conseqüentemente, às mudanças pertinentes nos Estatutos da IHF”.

Já a definição da suspensão da PATHF foi uma recomendação da Comissão de Arbitragem da IHF apresentada ao Conselho da IHF, em reunião em Zagreb, na Croácia, em 14 de janeiro de 2018:

“Devido à violação da PATHF do Artigo 10.2, ponto 3.1 dos Estatutos da IHF e seguindo a recomendação da Comissão de Arbitragem da IHF, o Conselho decidiu, com um voto contra, suspender a Federação Pan-Americana de Handebol (PATHF). Consequentemente e nos termos dos artigos 2.3 e 18.1.1 dos Estatutos da IHF, a IHF deve organizar os eventos de qualificação dos Campeonatos Mundiais e dos Jogos Olímpicos”.

Ainda conforme o comunicado da IHF, o Artigo 3.2.2, ponto 3.2 dos Estatutos da IHF, a suspensão da PATH não implica consequência direta para as Federações Nacionais da Pan-América, ou seja, as seleções americanas bem como os times não estão impedidas de competir internacionalmente. Desde que disputem torneios organizados, nesse primeiro momento, pela IHF.

Ainda de acordo com a IHF a recomendação é que o handebol nas Américas tenham duas Federações.

A Confederação de Handebol da América do Norte e do Caribe cuidará de: ANT, BAH, BAR, CAN, CAY, CUB, DMA, DOM, GRL, GRN, HAI, IVB, JAM, LCA, MEX, PUR, SKN, TRI, EUA – total de 19 países e dois membros regionais: GLP, MTQ.

Já a Confederação de Handebol da América do Sul e Central terá: ARG, BIZ, BOL, BRA, CHI, COL, CRC, ECU, ESA, GUA, GUY, HON, NCA, PAN, PAR, PER, URU, VEN – total de 18 países mais um membro regional: GUF.

O comunicado enviado para o Dois Minutos também pode ser conferido no site da IHF. Clique aqui para ler (em inglês).

*A matéria original publicada em: handebolminuto.wordpress.com/2018/01/23/ihf-explica-os-motivos-para-suspender-a-pathf-e-que-as-federacoes-nacionais-nao-serao-atingidas/

Federação Pan-Americana está suspensa pela IHF. Entenda!

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Logo da Federação Pan-Americana de Handebol

~ Publicada em 18 de janeiro de 2018 ~

No último domingo, 14 de janeiro, a Federação Pan-Americana de Handebol (PATHF) foi suspensa pela Federação Internacional de Handebol (IHF), após uma eleição realizada sem a presença da entidade americana ou dos presidentes das federações ou confederações nacionais do continente, com exceção do Canadá que teve representante. Com a decisão, nenhuma seleção americana ou times, no qual incluí as Brasileiras, poderão participar de competições Mundiais e Olímpicas.

Com isso, a PAHTF fica proibida de organizar campeonatos Pan-Americanos, neste ano teria o Pan-Americano Juvenil Feminino (em abril), Júnior Feminino (em março), Handebol de Areia (em junho). Sendo assim, as equipes nacionais ficam vetadas de participar de Mundiais e outros campeonatos que aconteceriam nesse segundo semestre (confira o calendário 2018). Fica ainda mais grave se pensarmos no caso das meninas e meninos da Argentina que não poderão disputar as Olimpíadas da Juventude, que será na capital Buenos Aires (ARG), justamente na estreia do handebol de areia numa competição olímpica oficial.

O problema não atingirá apenas as seleções. No caso, também são proibidas as participações dos times em torneios internacionais. Se a decisão de punição não for banida, não terá nenhuma equipe americana disputando o Super Globe 2018.

A punição a PATHF aconteceu em virtude da organização se negar a se dividir em duas partes. Uma que cuidaria exclusivamente do esporte no Norte das Américas, enquanto a outra cuidaria do esporte nas Américas Central e do Sul.

Em comunicado a Federação Pan-Americana diz o seguinte: “A PATHF se converteu numa vítima de um dirigente desportivo que manipula para benefício próprio a uma federação internacional, cujo o cunho de construir um mundo melhor através do desporte nada tem haver com esses interesses mesquinhos”.

A Federação explicou que a decisão tomada pelo Conselho da IHF aconteceu no último domingo, em Zagred, na Suíça, onde fica a sede da entidade maior do esporte. Foram proibidas a participação dos representantes da PATHF, que nesse caso seria representada pelo presidente Mario Moccia e do representante continental Rafael Sepúlveda Montalvo. A PATHF ainda explica que a decisão de dividir o órgão americano é ilegal, já que a votação no Congresso da IHF (em novembro passado) de delegou o Conselho e o resultado desde a sua origem não atenderam o necessário: a votação teve apenas 60% dos votos a favor da divisão, sendo que para a aprovação eram necessários 66% dos votos favoráveis. Ao todo foram 102 votos positivos, 26 negativos e 40 absteções.

A medida de dividir a PATHF em duas foi decidida n Congresso da IHF, em 11 de novembro de 2017. No dia 11 de dezembro do mesmo ano, a PATFH levou uma petição a Comissão de Arbitragem da IHF para que a medida fosse bloqueada. No documento a federação explicava o porquê a decisão não poderia ser aplicada, pois é ilegítima. A Comissão tinha 30 dias para expedir a decisão, mas até essa terça-feira, 18 de janeiro de 2018, ainda não o fez.

Ainda no comunicado a PATHF explica que: “A IHF força separar a PATHF em duas federações que deverão incluir membros que não cumprem com os requisitos formais e/ou desportivos necessários para fazer parte da entidade.”

De acordo com a Federação Pan-Americana a única representante do continente americano presente no Conselho foi a presidente da Federação Canadense de Handebol, Raquel Pedercini. Segundo relata o texto: “Raquel foi denigrida aos gritos por parte do presidente da IHF por haver defendido a unidade de nossa confederação e foi ameaça com ‘ser removida do cargo’ por se opor”.

“A PATHF repudia absolutamente toda classe de violência de gênero, tanto física como verbal e defende a igualdade entre homens e mulheres em todos os estágios esportivos”, afirma a Federação Pan-Americana.

A nota traz ainda o desabafo: “A intensão de destruir a nossa federação é um ataque direto contra o conjunto do nosso esporte e, em definitivo, contra nossos atletas. Sem lugar de dúvidas, Moustafa busca destruir o handebol na América”.

Em matéria do Globo Esporte, a PATHF conta que medida de dividir a Federação foi motivada pelo fato de não ter convidado Moustafa para participar de uma Assembleia Extraordinária realizada em Bogotá, na Colômbia, em outubro passado.

Tentamos entrar em contato com a IHF nessa noite, mas ainda não obtivemos respostas. No site da organização não consta nada relacionado ao assunto.

Na sua página no Facebook, a Federação de Handebol do Canadá diz que segue apoiando a PATH “Nos mantemos com a Federação Pan-Americana de Handebol na luta pela transparência, autonomia organizacional e estado de direito” (ver a publicação).

O comunicado completo pode ser lido aqui.

**Trechos de citações do comunicado da PATHF e do post do CAH com tradução livre.

Confira a publicação original em: handebolminuto.wordpress.com/2018/01/18/federacao-pan-americana-esta-suspensa-pela-ihf-entenda/

Entrevista com Alexandra Nascimento: a craque do handebol brasileiro

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No Natal dei de presente para os leitores uma entrevista com a jogadora Alexandra Nascimento, a Ale. Na entrevista a atleta, campeã do Mundo com a Seleção Brasileira, eleita a melhor jogadora do mundo em 2012, dentre muitos outros títulos conquistados com a equipe nacional brasileira e também pelos clubes que defende. Abaixo a íntegra da entrevista, seguida dos links e de direcionamento ao blog de origem. As matérias foram publicadas nos dias 24 e 26 de dezembro.

Alexandra Nascimento fala sobre carreira e saudades do Brasil

Ale Nascimento durante atividade física/ Foto: arquivo pessoal da atleta

Alexandra Nascimento, a Ale, atleta da Seleção Brasileira e do Váci Noi Kézilabda Sportegyesület, da Hungria, está voltando aos poucos a jogar, mas já treina forte com a equipe. Foram longos seis meses de recuperação, depois de romper o cruzamento anterior cruzado do joelho esquerdo, em jogo pela Liga Húngara. Foi durante uma atividade ou outra de recuperação que ela conversou conosco e falou sobre a carreira, sobre o título de melhor do mundo e sobre as saudades do Brasil.

Ale começou a jogar handebol aos 10 anos e aos 22 foi para a Europa. Hoje com 35 anos e há 13 atuando por equipes do Velho Continente, as saudades do que ela deixou no Brasil por vezes bate mais forte.

“Não é fácil jogar aqui na Europa, não é fácil deixar o Brasil, a família, os amigos para começar uma vida aqui. Mas quando você ama muito o esporte, quando você tem certeza do que quer, você tem que abrir mão de muitas coisas. E eu abri mão da minha família e de jogar no meu País, abri mão de estar perto das minhas amizades, mas valeu apena, porque é o que eu amo fazer”, conta e completa:

“Independente se está aqui a 10 ou a 15 anos (risos) você vai sentir falta igual do Brasil. De comer a comida brasileira, de estar junto do seu povo, de escutar a sua língua. Isso eu sinto falta, mas agradeço a Deus por essa oportunidade de estar aqui”.

Alexandra foi nomeada a Melhor Jogadora de Handebol do Mundo em 2012 e um ano após conquistou o título mundial com a Seleção Brasileira. Além desses, Ale tem na carreira importantes títulos europeus, e vira e mexe é destaque nas competições. Com isso, a pressão sobre ela, principalmente dentro de quadra mudou e aumentou.

“Quando se consegue um êxito tão grande na carreira você se torna mais visado no jogo. É engraçado (risos) porque quando eu vim jogar na Europa eu estava ali na ponta e escutava ‘deixa a Nascimento’, como deixa a bola sobrar para mim. Depois, passando sete anos, eu trabalhando duro, consegui melhorar minha coordenação e o meu o arremesso, então, eu já escutava ‘segura a Nascimento, não deixa espaço para ela’”, fala ao lembrar que se desenvolver não foi fácil e que a conquista de títulos e ser a melhor do mundo também aumenta a responsabilidade, no qual teve que melhorar o tempo de arremesso e aprender coisas novas.

“Tem que tentar se reinventar, essa é a grande verdade”.

A ponta relatou que mudar não é fácil, porém é necessário. As conversas com o marido Patricio Martinez (ex-jogador da seleção chilena) foram importantes no momento da mudança. “Ele sempre me diz que não a gente não pode viver preso no passado, dá Graças a Deus, agradeça aos fãs, agradeça por ter sido eleita a melhor do mundo, mas já passou. Nome, camisa e troféu não ganham jogo. O que ganha jogo é o que você continua fazendo, se você se entregar 100%, continuar respeitando. É levar a sério o seu trabalho e levar o seu treino a 100%”, relata.

Ale explica que desta forma “as coisas fluem”.

Ela lembra que passou a ser mais marcada individualmente, mesmo na ponta, por isso ela teve de criar outros recursos como sair no contra-ataque, aprender a arremessar com menos espaço e bater sete metros.

Alexandra lesionou o joelho faltando apenas dois meses para o fim da temporada 2016/2017. Foi necessário então superar o desafio: “Foi bem difícil, eu estava desfrutando como sempre faço, e, aconteceu uma lesão dessa. É bom você ter momentos felizes na carreira, mas também, você tem que estar preparado para os momentos difíceis”, explica.

Publicado em: handebolminuto.wordpress.com/2017/12/24/alexandra-nascimento-fala-sobre-carreira-e-saudades-do-brasil/

Alexandra fala sobre a honra de ajudar no desenvolvimento do handebol

Alexandra Nascimento/ Foto: página da equipe

Nesse ano Alexandra Nascimento foi convidada para participar de um Grupo de trabalho sobre handebol feminino da Federação Internacional de Handebol (IHF), no qual o principal objetivo desse grupo será ajuda o desenvolvimento do handebol feminino em nível mundial. Ela falou um pouco sobre como o esporte é visto na Europa e a diferença aqui nas Américas, além de contar sobre o convite de fazer parte do Grupo da IHF. Essa é a segunda parte da entrevista com Alexandra Nascimento.

A ponta brasileira conta que assim como no Brasil, na Europa o futebol atrai mais incentivos, porém o handebol também conta com uma grande torcida.

“Claro que o handebol tem menos apoio que outros esportes, deixando mais claro o futebol. O apoio ao futebol, não é só como a gente vê no Brasil, na Europa também. O pessoal ama muito o futebol, não sobrando muito espaço para outros esportes. Mas aqui na Europa, pelo menos no handebol feminino, tem apoio”, relata.

Ale fala da experiência que tem no Velho Continente:

“Joguei 11 anos na Áustria, onde eles davam muito apoio. Também na Romênia, que joguei dois anos, também dão muito apoio ao handebol feminino. Agora estou aqui na Hungria, onde as pessoas são realmente loucas por handebol feminino.”

As questões de patrocínio também são problemas na Europa: “Claro que tem dificuldades e essa dificuldade é em relação a dinheiro, como em qualquer lugar do mundo. Mas aqui na Europa eu vejo um apoio muito grande para o handebol”.

Em relação ao handebol brasileiro, Alexandra lembra que o momento que o país vive é delicado:

“O Brasil está passando por um momento muito difícil e infelizmente isso também afeta o esporte. O handebol como não tem apoio, no Brasil ou nas Américas, sofre com isso. É bem triste, é lamentável, mas é a realidade”.

Sobre o Grupo de Trabalho para o desenvolvimento do handebol feminino da IHF, a atleta contou sobre como foi convocada para fazer parte: “Recebi um e-mail e fui convidada para participar de um grupo de trabalho da IHF. Respondi dizendo que aceitava com muito prazer”.

“Quero muito fazer parte deste grupo de trabalho, acho muito importante. Vou dar o meu máximo, como sempre, pois sempre que entra alguma coisa na minha vida é para fazer 100%. A oportunidade que tenho pra ajudar a minha modalidade para eu é uma grande honra”, finaliza Alexandra.

Publicada em: handebolminuto.wordpress.com/2017/12/26/alexandra-fala-sobre-a-honra-de-ajudar-no-desenvolvimento-do-handebol/

A cobertura do Mundial Feminino de Handebol 2017!

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A cobertura do Mundial foi em dezembro de 2017. A competição aconteceu na Alemanha de 1º a 17 do mês e contou com a cobertura do Dois Minutos.

Os jogos da Seleção Brasileira e da Final tiveram cobertura em tempo real pelo twitter do Dois Minutos. No blog todos os jogos tiveram cobertura com pequenas resenhas e crônicas esportivas. Os resumos e placares foram também destaques no programa Nada Além de 2 Min, transmitido nas segundas, quartas e sextas-feiras pela Rádio Estação Web.

Todo o conteúdo sobre o Mundial poderá ser lido aqui. Abaixo a crônica da final:

França é bicampeã Mundial!

França colocou a torcida para cantar neste domingo/ Foto: Federação Francesa de Handebol

A pequena torcida francesa recebeu um presente na tarde deste domingo, 17 de dezembro, em um confronto brigado minuto a minuto, com jogadas ensaiadas, com direito a empate, a boas vantagens e a viradas. A França conseguiu garantir a diferença nos segundos finais, com um gol e uma defesa, conquistando desta forma o bicampeonato no Mundial Alemanha 2017!

A França abriu o placar, defendeu e logo depois voltou a balançar as redes, abrindo uma pequena vantagem (2-0). Mas a Noruega seguia tentando furar o bloqueio francês, conseguiu. Aos 2′ as norueguesas marcaram o primeiro gol, três minutos depois Nora Mork bateu 7 metros fez o gol e empatou a partida, sendo que a seleção norueguesa virou o jogo logo depois (2-3). Aos 15′ as norueguesas abriram a diferença e dominaram o confronto (4-7).

As defesas estavam bem, no entanto, a França era mais fechada e bloqueava melhor, fora que tinha a goleira Amandine num dia de inspiração. A da Noruega tinha uma defesa mais lenta e mais aberta, porém, contava com o talento de Grimsbo como arqueira. Já no ataque, no começo, a França teve muitas dificuldades para encaixar os lances. Perdia bolas nas trocas de passes. A Noruega conseguia contra-atacar bem, também tinha erros de passes, mas conseguia dominar melhor os lances tanto que por quase 20 minutos impôs ritmo em quadra.

Mas, as francesas reagiram. Aos 19′ Amandine defendeu, pouco depois veio o gol do empate. Aos 23’15 a França virou. Mas um minuto depois, Nora Mork empatou. Já no finalzinho, a França voltou a ficar a frente. Placar Parcial: FRA 11 x 10 NOR.

Decisão nos últimos segundos

No tempo complementar as atletas mostravam que estavam com mais energia que antes. O jogo foi ainda mais disputado. No entanto, as francesas conseguiram dominar no ataque e bloquearam a defesa, desta forma fizeram três gols em 3′. Todavia, a Noruega não estava na final a toa. Nora Mork perdeu um tiro de 7 metros, mas poucos segundos depois, em um ataque ela marca (14-11).

Mork tinha problemas para atuar. Não perdeu em qualidade, era defesa francesa o motivo da queda de rendimento da atleta norueguesa.

Aos 11′ a Noruega voltou a tornar tudo igual no marcador. A partir daquele momento não havia mais vantagens. Era minuto a minuto, lance a lance. Se a Noruega marcava, a França marcava também. Entretanto, as norueguesas aos 17’48” conseguiram desempatar a partida e se manter por dois minutos a frente (17-18). As francesas foram para cima e empataram (19-19). Novamente, o empate no marcador prevaleceu. Era gol lá e gol cá, defesa daqui e defesa dali. Contra-ataques que esbarravam nas barreiras ou nas arqueiras. Faltando apenas 10 minutos para fim, o marcador igual demostrava que a partida ia para a prorrogação.

As seleções jogavam similares, mesmo assim, a França conseguiu abrir vantagem de dois gols, com arremessos de 7 metros de Pineau (22-20). No último minuto a Noruega marcou e encostou (22-21), todavia, a França, aos 29’43” fez o gol e na sequência a defesa do título. Placar Final: FRA 23 x 21 NOR

A Laranja Mecânica conquistou o bronze

A Holanda é bronze do Mundial/ Foto: SimplywunderBar

A Laranja Mecânica, também chamada de seleção da Holanda, conquistou no final da manhã e início da tarde, o bronze do Mundial. A equipe nacional enfrentou a Suécia.

O jogo foi equilibrado, mas as holandesas não demoraram para impor ritmo no embate. Dominando as jogadas. Apoiadas em uma defesa eficiente e um rápido ataque, conseguiram abrir vantagem. Já as suecas até tinham boas jogadas de ataque, porém esbarravam na defesa rival. Além disso, o ataque ansioso errava passes. Com isso, a Holanda foi para o intervalo com a vantagem (8-14).

No segundo tempo, a Suécia voltou mais focada. Corrigiu os erros nas trocas de passes e a defesa passou a bloquear com mais força. O jogo passou a ficar mais disputado, com bons lances para ambos lados. Contra-ataques e defesas difíceis das goleiras. A Holanda sentiu a pressão, contudo, conseguiu se manter a frente. Já a Suécia fez de tudo para tentar reverter o placar, mas não conseguiu tempo necessário para empatar. Vitória da Holanda, placar de 21 a 24.

Leia a crônica completa: handebolminuto.wordpress.com/2017/12/17/franca-e-bicampea-mundial/

Brasil campeão pela 10ª vez no Pan-Americano de handebol

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Foto: Santiago Russo/ Confederação Argentina de Handebol

O Brasil se sagrou o maior campeão das Américas quando o assunto é handebol feminino. No último domingo, a Seleção Brasileira conquistou pela 10ª vez o título Pan-Americano, novamente em um clássico com a Argentina, pelo placar de 38 a 20.

De 18 a 25 de junho aconteceu em Buenos Aires o Pan-Americano Feminino, principal competição do continente e que classifica os três primeiros colocados ao Mundial da categoria, que neste biênio será em dezembro na Alemanha. Como jornalista responsável e blogueira do Dois Minutos fiz a cobertura da competição.

Antes de começar o campeonato, já havia feito algumas matérias, mas um dia antes de começar preparei uma reportagem com os principais fatos para os torcedores pudessem acompanhar os jogos.

Na estreia, assim como nos demais dias, realizei a cobertura dos confrontos do Brasil pelo Twitter do Dois Minutos, no estilo minuto a minuto, com as hashtags #Guerreiras #BuenosAires2017.

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Além da cobertura em tempo real, os jogos da Seleção tiveram crônicas esportivas publicadas. Mas não apenas o Brasil teve destaque, também fiz posts com os resultados e atualizações de todos os jogos disputados. Os links das crônicas e as matérias estão abaixo e para acessar basta clicar nos títulos.

Tudo que você precisa saber para acompanhar o Pan-Americano 2017

Brasil coloca Estados Unidos para dançar na estreia do Pan

Brasil dá chocolate na Colômbia na segunda partida do Pan Buenos Aires

Resumo dos primeiros dias de Pan-Americano de Handebol

Brasil vence o Paraguai de virada!

Saiba como foi o quarto dia de Pan-Americano

Brasil é superior e goleia Porto Rico

Seleção Brasileira enfrentará o Uruguai nas semifinais

Final de semana de decisões no Pan-Americano

Brasil bate o Uruguai e é finalista do Pan

O maior clássico das Américas na final do Pan-Americano Buenos Aires 2017

Brasil é campeão pela 10ª vez do Pan-Americano!