Março de 2015: o franqueado e o franqueador

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Desde o ano passado presto serviços de freelancer para o site Mapa das franquias. Neste período já pude contar boas histórias e principalmente trazer boas informações para quem busca mais informações sobre o mercado de franchising. Março de 2015 não foi diferente. Entre as matérias, o franqueado e o franqueador foram destaques. Abaixo tem as matérias que foram publicados neste mês. Confira!

Food Trucks em Porto Alegre: veja como funciona a liberação para o funcionamento

Enquanto a PL de alteração da atual legislação tramita na Câmara de Vereadores, os restaurantes móveis se reúnem em eventos que atraem milhares de pessoas.

comida-de-rua-dezembro-de-2014Os food trucks estão fazendo sucesso entre os clientes que estão preferindo fazer as suas refeições na rua e saborear os sabores servidos nos caminhões. Porém, o avanço deste tipo de comércio ainda não foi acompanhado pela legislação. Em Porto Alegre aumentou a procura e também o número de restaurantes sobre rodas, contudo ainda não há uma norma específica para os food trucks. Mesmo assim há regras para o funcionamento. E uma das marcas pensa em expandir os negócios através do ramo das franquias.

O comércio ambulante de alimentos na Capital dos gaúchos segue regras dispostas na Lei Municipal nº 10.605/08 e para funcionar é necessário que possua alvarás de liberação da Secretária Municipal da Produção, Indústria e Comércio (SMIC), da Vigilância Sanitária, sendo que para conseguir este último é necessário realizar um curso de boas práticas, ministrado por instituição homologada junto à Secretaria Estadual de Saúde. Além disso, é necessário que o veículo esteja de acordo com o recomendado para que sejam preparados os alimentos e com a documentação em dia no Detran.

A matéria completa pode ser conferida aqui.

InFlux: uma rede que nasceu para ensinar inglês de maneira diferente

Leal comemora os resultados obtidos pela rede neste começo de ano, mas é cauteloso na meta de crescimento da empresa em virtude da economia brasileira

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A inFlux nasceu há 10 anos, depois que o professor de inglês, e agora presidente da empresa, Ricardo Leal, percebeu que a maioria dos formados nos cursos existentes na época não saíam com fluência na língua, tal como os cursos prometiam. Mas a história da rede de escolas de inglês é mais antiga. Aproximadamente 20 anos atrás, Leal, o irmão Eduardo Leal e o amigo Paulo Tavares abriram uma franquia de um curso de inglês. Durante o período em que tiveram a marca, por uma década, eles abriram mais duas escolas. Porém notavam que a gestão da marca não era boa e cada franqueado fazia o que tinha vontade. Além disso, perceberam que a maioria das escolas de idiomas não oferecia o que os futuros alunos necessitavam: tempo. “Percebíamos no mercado que alguns cursos eram muito longos, algo entorno de 8 anos. Os jovens adultos precisavam de cursos rápidos e quando encontravam não recebiam aquilo que contratavam”, explicou Ricardo.

O presidente lembrou que, muitos jovens fazem curso de inglês, porém apenas 5% dos brasileiros falam fluentemente a língua. “Queríamos mudar esse cenário”, ressaltou. Durante o projeto para a criação da rede, o empresário contou que ele e os sócios decidiram criar uma metodologia de ensino de tempo rápido e que facilitasse a aprendizagem dos alunos. E após anos de estudo, foi por meio da união de duas das mais eficazes abordagens do ensino de línguas, as abordagens Comunicativa e Lexical, que surgiu o método inFlux. O método permite que o aluno aprenda por meio de situações do dia a dia. Além disso, o curso dá ênfase aos itens lexicais (conjuntos de palavras) e não às palavras isoladas e explicações gramaticais.

Leia a entrevista completa clicando aqui.

Qual a melhor forma de encerrar as atividades de uma franquia?

Entre os motivos para a desistência de uma franquia está porque na prática o negócio não corresponde com o cenário apresentado pelo franqueador, falou especialista.

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Desistir de uma franquia nem sempre é uma decisão fácil para o franqueado. A atitude requer muitos cuidados, pagamento de multas (em muitos casos) e de certa forma até evitar problemas judiciários. Nós conversamos com a doutora Vanessa Gramani, advogada especialista no mercado de franchising, que explicou como o franqueado pode abrir mão de sua franquia e como a lei protege ele e o franqueador. Confira!

Mapa das franquias: O futuro franqueado pode se arrepender ou desistir, por algum problema, do negócio logo após da assinatura do contrato e antes da abertura da franquia?

Vanessa Gramani: A contratação de uma franquia deve passar, necessariamente (inclusive por imposição legal), pelo recebimento e conhecimento da Circular de Oferta de Franquia (COF). O franqueador, por força do disposto no art. 3º. da Lei de franquias (Lei no. 8955/94) deverá entregar ao candidato a franqueado a COF na qual deve fornecer todos os dados necessários e relevantes sobre o negócio para que a decisão de contratar a franquia seja a mais transparente possível. A Lei determina também que o contrato de franquia não pode ser assinado antes de 10 dias a contar do recebimento da COF (art. 4º.), justamente porque nosso legislador entende relevante que a contratação seja muito bem planejada. Por isso, em tese, após a assinatura do contrato de franquia, o franqueado não pode, sem justo motivo, desistir do negócio, seja antes ou depois da abertura da operação, sob pena de ser obrigado a pagar a multa rescisória do contrato.

A conversa completa pode ser acessada por aqui.

Escutar as ideias do franqueado sobre de produtos/serviços é importante, disse consultor

Croasonho e Quality incentivam que seus franqueados exponham suas sugestões.

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O franqueado muitas vezes está cheio de ideias referentes a serviços e produtos que a marca de sua franquia poderia oferecer aos clientes. Fazer sugestões de novos produtos para o mix é muito importante, pois de acordo com especialista e franqueadores, é o franqueado que está mais próximo do público atendido pela empresa. O consultor Dênis Santini, CEO do Grupo MD, explicou que o franqueador escutar as sugestões dadas pelos franqueados é, sem dúvida, importante, pois é o empresário que está na linha de frente do negócio, lidando diariamente com o cliente.

Contudo, Santini salientou que ao fazer a sugestão de um novo produto é necessário separar dois momentos: o franqueador ouvir a ideia é uma coisa, ele executar o trabalho é outra. Muitas vezes o franqueado pode ficar chateado porque o franqueado não colocou a sua ideia em prática, mas segundo o consultor “o franqueador precisa analisar se o produto ou serviço irá se adequar ao mix existente, se será bem-aceito em todas as regiões que as unidades estão inseridas ou se terá que sofrer algumas alterações de acordo com o publico de cada região”, falou.

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Com o crescimento do mercado de franquias evoluir é preciso

Franqueadores do setor de seguros e de tecnologia são enfáticos ao dizer que as marcas precisam desenvolver novos produtos e serviços se não quiserem ficar no passado.

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O mercado de franquias cresceu em 2014. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF) no ano passado o setor registrou aumento de 7,7%, com faturamento de R$127, 331 bilhões. Ainda segundo o estudo da ABF, houve expansão de 9,8% das unidades franqueadas em operação em todo o Brasil, ou seja, foram abertas mais de 11 mil unidades. Sendo que também houve o acréscimo no quesito de novas marcas de franquias, foram abertas 2.942 redes, aumento de 8,8%. Com o avanço do setor os franqueados são unânimes em dizer que é preciso inovar para não ficar no passado.

Com 20 anos no mercado e há apenas um ano como franqueadora, a seguradora San Martini percebeu que no último ano a expansão da marca foi maior do que o esperado. Atualmente a rede conta com 104 unidades, sendo que está presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Manaus, Teresinha, dentre outras cidades. A escolha pela forma de expandir a rede foi após um estudo e o diretor executivo disse não se arrepender. “O sistema de franquias é sem dúvidas o meio mais rápido e menos oneroso de se expandir uma marca. A expansão em todo o país e ao mesmo tempo a profissionalização e atração de tantos para o promissor mercado de seguros vieram acompanhadas da responsabilidade e seriedade de quem busca um crescimento sustentável dentro das normas vigentes”, salientou Carlos Alexandre Gomes, diretor executivo da rede de franquias San Martin Seguros.

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